terça-feira, 28 de julho de 2009

Amor à primeira vista, de longe

O amor é coisa bonita. A vida de quem está amando é sempre sorridente e irritantemente feliz. Quando eu uso o termo “irritante” é porque muito geralmente quem não está sendo tocado pela pura brisa do amor é acometido por um mal chamando “inveja-abuso-despeito”.

Umas das formas mais lindas, românticas e cinematográficas de amar é o “Amor à primeira vista”, que acontece quando, em algum momento, por algum motivo você olha em certa direção e o seu olhar se cruza com o de alguém, e esse choque de olhares ocasiona uma série de efeitos colaterais nos envolvidos.
Geralmente nesse instante trombetas tocam a mais bela melodia, anjos loiros com olhos azuis, surgidos do nada, soltam flechas pelo ar, seus batimentos param, você sente um tremelique repentino - ou essa pessoa tomou um ácido ou ela realmente está sendo tomada pelo fenômeno do “Amor à primeira vista”-.
Mas devo alertar a todos que nem tudo são flores. Sabe aquele ditado que diz “O prevenido vale por dois”, então, é sempre bom checar melhor antes de correr para o abraço. Digo isso porque já me aconteceu de conhecer o céu azul da cor do mar e o inferno quente e escaldante como o calor do Piauí no mesmo dia, em menos de 10 minutos.

Não quero dizer com isso que é impossível nascer um amor puro sincero e centenário decorrente deste ato “paqueristico”, no entanto trabalhar as possibilidades ajuda a evitar frustrações futuras.

Entendo perfeitamente que após a troca fulminante de olhares a vontade que dá é levantar os braços – tal como naquela coreografia da musica “Erguei as mãos” do Padre Marcelo – sair correndo e declarando todo o amor que houver nesse mundo, no entanto é importante manter a calma.

Certifique-se que você está a uma distancia suficiente a ponto de verificar pequenas imperfeições que possam te desagradar. Vá mais além, puxe um papo, afinal mau hálito quebra o clima de qualquer relação. Troque MSN, porque se no dia seguinte você descobrir que o amor da sua vida na verdade não era aquele e sim esse outro que você avistou indo comprar pão cedinho na padaria, é só bloquear e bola pra frente.

Amar a primeira vista é uma arte e exige técnicas para que possa ser desenvolvida de forma mais completa. É sempre bem especial sentir essas sensações, mas vale sempre a pena tomar pequenos cuidado para evitar que esse sonho se transforme num pesadelo estilo zumbi coreano.

etenhodito.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

O Homem de duas cabeças...

Ultimamente a reflexão tem sido um dos meus passatempos preferidos, a conseqüência disso é um turbilhão de suposições, idéias e constatações.

Percebi que o mundo é dividido por dois tipos de pessoa; os que tem cabeça de gordo (e isso independe do estado físico) e os que tem cabeça de magro.

Os “cabeça de gordo” priorizam a comida sempre. O intuito maior é comer o máximo possível, independentemente de fome e/ou sabor da comida.

Os “cabeça de magro” querem apenas se deliciar, comer o necessário para se satisfazer (que geralmente é muito pouco).

Vou colocar uma mesma situação vivenciada pelos dois tipos de pessoas...

Hora do almoço, um prato bem suculento é oferecido para os dois indivíduos. O “cabeça de gordo” pára logo de interagir com os demais, canaliza toda a concentração na comida e dá o gás.

O “cabeça de magro” por sua vez, come lentamente, sorrindo e até realizando atividades extras.

Em um dado momento os dois se sentem locupletados pela comida, o “cabeça de magro” abandona o prato sem o menor remorso, ao passo que o “cabeça de gordo”, seja ele magro ou não” não admite a possibilidade de abandonar aquela comida.

Esse tipo de situação é muito comum em festas de aniversário, onde o “cabeça de gordo” come o máximo possível e sabe que mesmo assim, mais tarde quando estiver em casa, vai pensar; “porque eu não comi mais?”

Enfim, fica agora a critério de cada um, refletir e se questionar a fim de saber definitivamente qual o peso da “cabeça” que deita todas as noites no travesseiro.

etenhodito!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Cabô milho, Cabô pipoca

Poucas frases podem passar uma senssação tão completa quanto essa. "Cabô milho cabô pipoca" resume em poucas palavras a finalização de um ciclo, a ultima gota, um copo de leite derramado na areia.

A fim de compreender ainda mais profundamente esses sábios dizeres, procurei situações que pudessem traduzi-los...

Situação 1

A gatinha se relacionava com um broto, esse por sua vez, sedento por viver novas experiencias, pira noutra moça. A gatinha inconformada tenta ainda declarar-se, o broto diz sem meias palavras "Cabô milho cabô pipoca"

Situação 2

Jovens machos aflitos para ver o show da Madonna vão comprar os ingressos para o espetáculo. Por motivos desconhecidos eles deixam para realizar a compra numa data próxima a do show. Emocionados chegam ao gichê e dizem em coro "queremos cinnnnco ingressos para o show da MA-DON-NA" o vendedor cansaaado responde com um ar de satisfação "CABÔ MILHO CABÔ PIPOCA"

Situação 3

Duas moças passeantes se encontram por aí, as duas estão esfomeadas e por isso se entreolham com cumplicidade. Uma delas diz "queria uma pipoquinha ó cara" a outra fala com desdém "pois eu queria milho ó".

Nesse instante sai uma para cada lado a fim de encontrar o seu manjar preferido. Algum tempo depois as duas se reencontram, cada uma com um espetinho na mão! CABÔ MILHO, CABO PIPOCA!

etenhodito!

Se não deu certo...

Já ouvi por aí alguem dizer "se ainda não deu certo, é porque não chegou ao fim". OK! Super bem embolada essa frase, agora vamos analisá-la delicadamente e perceber se isso se aplica na prática.

Coloquemos a seguinte situação:

Fim de semestre na faculdade, você esta na linha tênue entre se formar ou passar mais 6 meses naquela agradável rotina (para algumas faculdades essa linha tênue pode ser representada por um 7 ou um 6,5).

Então, você se concentra ardentemente nos estudos, vive intensamente cada frase daquele texto agradábilissimo daquele outor que muito te interessa. Faz a prova, sorri aliviado, acredita...

Dias depois a trágica noticia, sua prova vem estampada com um belo e geométrico 5. E aí?

E aí que o semestre chegou ao fim, e que eu saiba reprovar uma cadeira não é o que se chame de "dar certo".

Outra situação:

Casal feliz e apaixonado, juras e mais juras de amor trocadas, aí um belo dia um deles percebe que CABÔ MILHO, CABÔ PIPOCA e decide dar um basta no relacionamento.

O negócio chegou ao fim, e que eu saiba acabar namoro não é algo que se pode chamar de "dar certo"

Portanto se não deu certo tente denovo, se chegou ao fim e foi ruin, é porque da próxima vez tem que fazer melhor!

etenhodito!